segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Niilismo

Niilismo (do latim nihil, nada) é um termo e um conceito filosófico que afeta as mais diferentes esferas do mundo contemporâneo (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral). É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”. Os valores tradicionais depreciam-se e os "princípios e critérios absolutos dissolvem-se". "Tudo é sacudido", posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada e torna-se difícil prosseguir no caminho, avistar um ancoradouro".
O niilismo pode ser considerado como "um movimento antipositivo” – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas, nem sufocadas ou controladas por nada". Mas também pode ser considerado como "um movimento não negativo” – quando nesta dinâmica prevalecem os traços destruidores e iconoclastas, como os do declínio, do ressentimento, da incapacidade de avançar, da paralisia, do “tudo-vale” e do perigoso silogismo ilustrado pela frase de Ivan Karamazov em Os Irmãos Karamazov, personagem de Dostoiévski: "Se Deus está morto, então tudo é permitido" (na verdade trata-se de mera interpretação de um diálogo desenvolvido entre os irmãos Karamazov, com a "intervenção" do Diabo). Entende-se por Deus neste ponto como a verdade e o princípio.

Filosofia

As primeiras ocorrências do termo remontam à Revolução Francesa quando foram definidos como “niilistas” os grupos “que não eram nem a favor nem contra a Revolução”. Por outro lado, indo além da pretensa paternidade do termo atribuída ao grande escritor russo Turgueniev no livro Pais e Filhos, o primeiro uso propriamente filosófico do conceito pode ser localizado no final do século XVIII, ao longo dos debates e das disputas que caracterizam a fundação do idealismo – mais especificamente na carta, escrita em 1799, de F. H. Jacobi a Johann Fichte na qual o idealismo é acusado de ser um niilismo. Filósofos como Friedrich Schlegel e Hegel intervêm na discussão servindo-se do termo. Na Rússia, uma vez saído do restricto âmbito filosófico e literário para o plano social e político, o niilismo passa a designar um movimento de rebelião contra a ordem estabelecida, o atraso, o imobilismo da sociedade e os seus valores. É com Nietzsche - assinala Professor Rossano Pecoraro - "que a reflexão filosófica sobre o niilismo alcança o seu mais alto grau, com um pensamento radical que mostra as origens mais remotas do fenômeno, como o platonismo e o cristianismo. Assim, não só diagnostica a doença do nosso tempo, como tenta indicar um remédio"[1] . O século XX é, como ele diz claramente, "o século do niilismo que impregna a atmosfera cultural de toda uma época e transforma-se numa “categoria” fundamental no laboratório filosófico contemporâneo". Dentre os autores e movimentos mais significativos que se defrontaram com o conceito, Pecoraro destaca: Martin HeideggerErnst Jünger, o renovado pela filosofia nietzschiana na França particularmente as reflexões deGilles Deleuze, a filosofia "desesperada e negativa" de Emil Cioran, a visão de niilismo como essência do Ocidente de Emanuele Severino, a obra de Jacques Derrida, as reflexões de Jean-Luc Nancy, o “pensamento fraco” e a apologia do niilismo de Gianni Vattimo.

Concepção nietzschiana de niilismo

Niilismo passivo - Segundo Nietzsche, o niilismo passivo, ou niilismo incompleto, podia ser considerado uma evolução do indivíduo, mas jamais uma transvaloração ou mudança nos valores. Através doanarquismo ou socialismo compreende-se um avanço; porém, os valores demolidos darão lugar para novos valores. É a negação do desperdício da força vital na esperança vã de uma recompensa ou de um sentido para a vida; opondo-se frontalmente a autores socráticos e, obviamente, à moral cristã, nega que a vida deva ser regida por qualquer tipo de padrão moral tendo em vista um mundo superior, pois isso faz com que o homem minta a si próprio, falsifique-se, enquanto vive a vida fixado numa mentira. Assim no niilismo não se promove a determinação de valores fixos, postulados, uma vez que tal determinação é considerada uma atitude negativa.
Niilismo activo - ou niilismo-completo, é onde Nietzsche se coloca, considerando-se o primeiro niilista de facto, intitulando-se o niilista-clássico, prevendo o desenvolvimento e discussão de seu legado. Este segundo sentido segue o mesmo rumo, mas propõe uma atitude mais activa: renegando os valores metafísicos, redirecciona a sua força vital para a destruição da moral. Após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o Absurdo e o niilista não pode ver alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la). No entanto, esse final não é, para Nietzsche, o fim último do niilismo: no momento em que o homem nega os valores de Deus, deve aprender a ver-se como criador de valores e no momento em que entende que não há nada de eterno após a vida, deve aprender a ver a vida como um eterno retorno, sem o qual o niilismo seria sempre um ciclo incompleto.

Movimento social na Rússia

Desenvolvimento

O fenômeno cultural russo conhecido como niilismo desenvolveu-se durante o reinado de Alexandre II (1881-1885), czar de carácter liberal e reformista. A década de 1860 é considerada a década do niilismo. A perda da Guerra da Crimeia (1854-1856), a abertura do regime ao exterior (abertura não só económica, mas também cultural e ideológica) e as relativas liberdades concedidas pelo czar - por exemplo, naimprensa - propiciaram um ambiente adequado para o desenvolvimento dessa nova subcultura. De carácter fundamentalmente intelectual, o niilismo representou uma reação contra as antigas concepçõesreligiosasmetafísicas e idealistas. Os jovens, retratados como rudes e cínicos, combateram e ridicularizaram as ideias de seus pais. Sua sinceridade atacava a ofensa e o mau gosto, e parece que esta atitude foi o que mais definiu esse movimento. Essa atitude negativa e de desprezo ficou perfeitamente retratada no personagem Bazarov do romance "Pais e Filhos", de Turgueniev.
No extremo sentimentalismo de seus pais esses jovens só viam uma forma de hipocrisia. Observavam como seus românticos pais exploravam seus servos, maltratavam suas esposas e impunham uma disciplina estrita nos seus lares e, paradoxalmente, logo depois se dedicavam a fazer poemas e a exibir um comportamento ridículo, como ilustrou posteriormente o conhecido anarquista Piotr Kropotkin nas suas "Memórias de um revolucionário" (1899). Os niilistas rechaçavam e abandonavam em nome do progresso tudo o que não podia ser justificado cientificamente, como superstiçõespreconceitos e costumes. Criticavam as posições esteticistas na arte por se regozijarem com a beleza do abstracto e por carecer de uma utilidade social real. Adoptaram também uma postura ética Utilitarismo denominada "egoísmo racional", com base na qual buscaram redefinir as relações sociais em âmbitos como a amizade, o amor e o trabalho.
O niilismo foi um movimento cultural que influenciou a juventude aristocrática russa na segunda metade do século XIX. A maioria dos seus adeptos era a favor de reformas democráticas e da abolição da servidão na Rússia, razões pelas quais foram posteriormente perseguidos. Em suas Memórias de um Revolucionário, Piotr Kropotkin o descreve:
Em primeiro lugar, o niilista declarou guerra contra o que ele descreveu como "as mentiras convencionais da humanidade civilizada." Sinceridade absoluta era a sua marca registada, e em nome dessa sinceridade ele renunciava, e pedia aos outros que também renunciassem, às superstições, preconceitos, hábitos e costumes que a sua razão não pudesse justificar. Ele recusava a dobrar-se à autoridade excepto à da razão, e na análise de cada instituição social ou hábito ele revoltava-se contra toda sorte de sofisma mais ou menos mascarado.
Essas pessoas não tinham nenhum ideal de reconstrução social em mente, nenhuma intenção revolucionária. Elas apenas queriam ensinar a massa de camponeses a ler, instruí-los, dar auxílio médico, e ajudá-los de qualquer forma a sair da escuridão e miséria, e aprender ao mesmo tempo quais eram os seus ideais populares de uma melhor vida social.
George Kennan, um americano que visitou a Rússia czarista, também se surpreendeu com a ideia de que os niilistas russos eram "arremessadores de bombas", então prevalecente nos países ocidentais. Para ele, aqueles eram apenas cidadãos pacíficos, que sinceramente esperavam que o governo melhorasse a situação de seus súbditos.

Má fama

O governo czarista não discriminava os opositores pacíficos dos adeptos da violência, e a repressão policial sufocou o movimento. Em conexão com o recrudescimento do regime, um grupo chamado de Pervomartovtsi, pertencente ao Naródnaia vólia (Vontade do Povo), assassinou o Czar. Essa acção foi atribuída aos niilistas. Entretanto, esta afirmação não faz sentido: jamais houve uma organização formal que ligasse os niilistas, nem arcabouço teórico que os unificasse, e muito menos líderes tomando decisões como a de assassinar o Czar. O movimento niilista foi espontâneo, e estava muito mais ligado aos valores pessoais do que à actividade política propriamente dita.

Niilismo pós-Nietzsche

Como Nietzsche previra, o assunto ganhou grande atenção, mas só após o advento da Primeira Guerra Mundial e dos avanços científicos. Nesta época, sobrelevaram autores como Spengler e Max Weber. Mas, pouco mais tarde, foram Heidegger e Jürgen Habermas que, discutindo o niilismo, legaram brilhantes reflexões.
Naturalmente, o termo encontrou novas significações e derivações, das quais podemos destacar o niilismo-existencialista, de Sartre, e o niilismo-gnóstico/niilismo-absurdista, de Albert Camus.

Referências

  1. Ir para cima Rossano Pecoraro, Niilismo, JZE, Rio, 2007
  • Rossano Pecoraro Niilismo e pós-modernidade, Rio/São Paulo, PUC/Loyola, 2005.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Google está "matando" o Chrome OS para mesclar o sistema com o Android

A Google está planejando "mesclar" o Chrome OS com o Android para fornecer uma melhor ferramenta de produtividade e entretenimento. De acordo com o The Wall Street, fontes familiares ao assunto disseram que a companhia está fundindo ambos sistemas operacionais para transformá-los em uma única plataforma.
O sistema combinado poderá provavelmente ser apresentado no próximo ano e estará disponível para os dispositivos dos usuários durante o ano de 2017. Durante o anúncio dos dispositivos Nexus 5X e Nexus 6P, os executivos da Google também lançaram o Pixel C, que é a primeira tentativa da empresa para a implantação de um tablet alimentado por Android. Esse dispositivo pode ser usado como um hub para entretenimento e trabalho.
No entanto, devido às limitações do Android, os usuários muito provavelmente não encontrarão muito uso para ele agora, apesar do fato de que o hardware seja bastante atraente. Portanto, se a Google decidir mesclar ambos sistemas Chrome OS e Android, isso significará que a plataforma combinada será capaz de rodar em laptops, o que abrirá amplas possibilidades.
E não apenas isso, também poderá alimentar computadores de mesa e computadores portáteis a preços acessíveis que se tornaram populares ao longo dos dois anos. Espera-se que o novo sistema operacional terá suporte ao Google Play, permitindo o acesso aos aplicativos da loja através de notebooks e PCs, e mais flexibilidade aos usuários. Isso será uma grande vantagem, já que usuários do Chromebook não têm muitos apps para escolher, porque os desenvolvedores de aplicativos têm sido relutantes em criar aplicativos para a sua base de usuários pequena.
Também é possível que os novos dispositivos não se chamarão mais Chromebooks, mas deverão receber um novo nome, bem como o novo sistema unificado. O nome Chrome será mantido para o navegador web.
Os engenheiros do Google estariam trabalhando há cerca de dois anos para combinar os dois sistemas operacionais e fizeram progressos recentemente, de acordo com duas das pessoas que deram a informação. Como de costume, por se tratar de um rumor proveniente de uma fonte que não quis ser identificada, provavelmente a Google não comentará sobre o assunto até que chegue a data programada para revelar a novidade, o que deverá acontecer no próximo Google I/O. Isso, claro, considerando que a informação seja verdadeira.

Microsoft vai ser mais agressiva na distribuição do Windows 10

Embora a Microsoft tenha sido bem sucedida em estabelecer uma base de 110 milhões de usuários do Windows 10, a companhia parece não se contentar com esse resultado. Prova disso é a decisão da companhia de adotar uma postura mais agressiva na distribuição do sistema, que vai passar a ser marcado como uma atualização recomendada pelo Windows Update.
Atualmente, quem possui o Windows 7 ou o Windows 8 instalado vê a nova versão da plataforma somente como uma atualização opcional. No entanto, isso não impediu que muitos usuários relatassem que a atualização estava sendo baixada de forma automática mesmo quando isso não era solicitado.
“Vai ser apresentada ao usuário a opção de instalar o Windows 10”, explica Terry Myerson, chefe da divisão do Windows e de dispositivos da Microsoft. “Eles vão voltar ao PC e vai haver um diálogo no qual eles podem escolher entre fazer o upgrade para o Windows ou não realizar a transição”.
Segundo Myerson, a empresa pretende apresentar a mensagem uma única vez para seus usuários finais. Ele assegura que a companhia vai continuar dando aos consumidores a opção de simplesmente ignorar a oferta e continuar usando as versões mais antigas do sistema operacional com eles desejem isso.

Atrativos para piratas

A Microsoft também está planejando algumas mudanças de design com o intuito de atrair quem usa uma versão pirateada de sua plataforma. A companhia pretende fazer um experimento nos Estados Unidos que vai permitir adquirir uma licença do Windows 10 através da Windows Store, embora mantenha a posição de não oferecer um upgrade gratuito para máquinas com o sistema falsificado.
Essa mudança de filosofia tem o objetivo de tornar mais fácil à empresa atingir seu objetivo de colocar a nova versão do sistema operacional em 1 bilhão de máquinas dentro de 3 anos após seu lançamento oficial. “Atualmente estamos na fase de ‘vamos tornar mais fácil para as pessoas fazer o upgrade’”, finaliza Myerson.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Como interpretar textos

É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos.  
 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.
  
TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
  
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
  
INTERTEXTO -  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. 
  
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO -  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
  
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
  
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
  
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
  
3. COMENTAR - é relacionar  o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.   
  
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 
  
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.

EXEMPLO
   
 TÍTULO DO TEXTO  PARÁFRASES
  "O HOMEM UNIDO ” A INTEGRAÇÃO DO MUNDO 
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE 
A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) 

  
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR
  
Fazem-se necessários: 
  
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
  
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
OBSERVAÇÃO – na semântica  (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
  
c) Capacidade de observação e de síntese e 
  
d) Capacidade de raciocínio.
 

INTERPRETAR   x   COMPREENDER  
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA
- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR.
- TIPOS DE ENUNCIADOS 
• Através do texto, INFERE-SE que...
• É possível DEDUZIR que...
• O autor permite CONCLUIR que...
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que...
- INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.
- TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que...
• É SUGERIDO pelo autor que...
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
• O narrador AFIRMA...
   
ERROS DE INTERPRETAÇÃO
  
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais freqüentes são:
  
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado idéias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
  
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
  
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta  idéias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, conseqüentemente, errando a questão.
 

OBSERVAÇÃO -  Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de  concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.
  
COESÃO  - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção  (NEXOS), ou  um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.  
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sedo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:
  

QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE.

QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.
  
QUEM (PESSOA)
   
CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO. 

COMO (MODO)
   
ONDE (LUGAR)
   
QUANDO (TEMPO)
   
QUANTO (MONTANTE)   
 
EXEMPLO:
  
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).
  
• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO,  SOLECISMO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:
  
-  “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.
-  “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O . 
- “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso

Dicionário de Interpretação de textos


A
 - Atenção ao ler o texto é fundamental.
  
B - Busque a resposta  no  texto. Não tente adivinhá-la.  “Chute” só em último caso.
  
C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indecifrável. Contexto: é o conjunto de idéias que formam um texto ® o conteúdo. 
  
D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa.
  
E - Erros de Interpretação:
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o pensamento  voe.
• Redução:  síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto e para fixar a idéia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente.
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado.
  
F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o texto e, até, as questões.
  
G – Gramática: é a  “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretável. Portanto, estude-a bastante.
  
H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é fundamental. Revise seus apontamentos de literatura.
  
I –  Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a identificação da idéia principal. • Intertexto: são as citações  que complementam, ou reforçam, o enfoque do autor .
  
J –  Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto. 
  
L –  Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a resposta.
  
M –  Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto informa qual a intenção do autor.

N
 – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos e as conjunções.
  
O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção.   OBSERVAÇÃO = ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. 
  
P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É o mais conhecido “pega – ratão“ das provas.
  
Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra “e”, pois a resposta correta pode estar aqui.
  
R – Roteiro de Interpretação  
  
 Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários:
  
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua idéia central;
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto;
c) reconhecer os argumentos  que dão sustentação a idéia central;
d) identificar as objeções à idéia central;
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da idéia central; 
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com as questões e as alternativas; 
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto;
i) se o enunciado pedir a idéia principal, ou tema, estará situada na introdução, na conclusão, ou no título;
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmente, no corpo do texto.
  
S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das palavras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação, polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “ para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto.
         
IMINENTE - EMINENTE
  
T –  Texto:  basicamente, é um conjunto de IDÉIAS (Assunto) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO-CONCLUSÃO)
  
U –  Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o escritor.
  
V –  Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpretação. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento.
  
X –  Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessário raciocinar.
  
Z –  Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, informe-se!

Onde ou Aonde?


Onde =
 lugar em que/ em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que exprimem estado ou permanência e que normalmente pedem a preposição em: 
Onde estás? – Em casa. 
Você sabe onde fica o Sudão? – Na África. 
Onde moram os sem-terra? 
Não entendo onde ele estava com a cabeça quando falou isso. 
De onde você está falando? 
Não sei onde me apresentar nem a quem me dirigir. 

Aonde = a que lugar. É a combinação da preposição a + onde. Indica movimento para algum lugar. Dá idéia de aproximação. É usado com os verbos ir, chegar, retornar e outros que pedem a preposição a. Exemplos: 
Aonde você vai todo dia às 9 horas? – A Brusque. 
Sabes aonde eles foram? – Ao cinema. 
A mulher do século 21 sabe muito bem aonde quer chegar. 
Não sei aonde ou a quem me dirijo. 
Aonde nos levará tamanha discussão?
Faz três dias que saiu do Incor, aonde deverá retornar brevemente para uma revisão. 
Estavam à deriva, sem saber aonde ir. Há lugares no universo aonde não se vai sozinho. 

Flexão dos nomes compostos


Regra 1: Em substantivos compostos o verbo não muda, varia apenas o substantivo. Ex.: guarda-sol / guarda-sóis 

Regra 2: Em substantivos compostos formados por substantivo e adjetivo, variam os dois elementos. Ex.: guarda-florestal / guardas-florestais 

Regra 3: Em adjetivos compostos formados por dois adjetivos, varia apenas o segundo elemento. Ex.: verde-amarelo / verde-amarelas 

Regra 4: Em substantivos compostos com preposição no meio, varia apenas o primeiro elemento. Ex.: pau-de-arara / paus-de-arara 

A História do CARTOON NETWORK

CARTOON NETWORK

Sua programação é moradia predileta e oficial do atrapalhado Scooby-Doo e do medroso Salsicha; do Zé Colméia e de seu inseparável amigo Catatau; das Meninas Superpoderosas; dos hilariantes personagens do Looney Tunes; dos alegres Smurfs; das famílias Flinstones e Jetsons; dos eternos inimigos Tom & Jerry; do cientista mirim Dexter; além de muitos outros personagens marcantes do mundo dos desenhos animados. Em suas telinhas sempre há muita diversão e momentos de lazer inesquecíveis. O canal CARTOON NETWORK é um verdadeiro paraíso para os clássicos e modernos desenhos que povoam nossas mentes e imaginação.

A história
Tudo começou no final dos anos 80, quando o conglomerado de TV por assinatura de Ted Turner (Turner Broadcasting System) tinha comprado a biblioteca de filmes do MGM (que incluía o catálogo antigo dos desenhos da Warner Bros.), e o seu canal de televisão por assinatura Turner Network Television (mais conhecido como TNT) tinha conquistado uma considerável audiência com sua biblioteca de filmes. Em 1991, a empresa comprou a Hanna-Barbera Productions e com isso, seu enorme conteúdo de desenhos animados, a maioria deles grandes clássicos. Com todo esse acervo valioso em mãos, a empresa então criou o canal CARTOON NETWORK, como uma saída para o considerável número de desenhos animados no catálogo da Turner. O canal foi ao ar pela primeira vez nos Estados Unidos em 1º de outubro de 1992, transmitindo desenhos e séries animadas 24 horas por dia. O primeiro desenho transmitido pelo canal foi Pernalonga (conhecido em inglês como Bugs Bunny). A programação original do canal consistia exclusivamente de reprises de desenhos clássicos e filmes infantis dos acervos da Warner Bros. e da MGM Cartoon, com muitos desenhos de televisão da Hanna-Barbera usados para preencher o tempo.


No ano seguinte o canal foi lançado na Europa em cinco línguas (inglês, espanhol, sueco, francês e italiano). Ainda neste ano o CARTOON NETWORK foi lançado na América Latina em três idiomas (inglês, espanhol e português). Em 1996, a Time Warner comprou a Turner Broadcasting System, e o CARTOON NETWORK acabou vindo junto com o pacote de aquisição. Isto ofereceu ainda mais opções de desenhos animados para o canal, que passava a ter acesso a animações da Warner Bros. dos anos 50 e 60. No ano de 1997 foi introduzido no Japão, como primeiro canal exclusivo de desenhos para a região da Ásia e do Pacífico. Em meados desta década o canal passou também a produzir desenhos animados que além de fazerem muito sucesso, começaram a preencher boa parte de sua programação. Foi então, que no ano de 2000, o CARTOON NETWORK resolveu agregar todos os desenhos clássicos, principalmente os produzidos pela Hanna-Barbera, em um novo canal, lançando no dia 1º de abril o BOOMERANG, que originalmente era um bloco diário de quatro horas de programação com desenhos clássicos do CARTOON NETWORK.


O CARTOON NETWORK também começou a atrair telespectadores fora de sua audiência principal (crianças), como por exemplo, o bloco de desenhos noturno chamado Toonami(introduzido originalmente em 1997), uma palavra para designar Cartoon e Tsunami, sugerindo “um maremoto” de desenhos animados, que exibia os tradicionais desenhos japoneses (animes), como Dragonball Z, Samurai X, One Piece e Naruto, sendo voltado para o público adolescente e divulgado com o slogan “Building you a better cartoon show” (em português “Trazendo a você os melhores desenhos”); e um bloco chamado Adult Swim (introduzido em 2001) que exibia desenhos de comédia norte-americanos e desenhos com temática japonesa como Cowboy Bebop, direcionados para adolescentes mais velhos e adultos.


No dia 18 de dezembro de 2006, após receber a notícia da morte de Joseph Barbera, o canal, em demonstração de respeito ao mestre, prestou uma última homenagem a seu criador. Exibiu uma foto de Joseph em um fundo preto com a legenda: “Quando falamos de personagens como Scooby-Doo, Os Flintstones, Os Jetsons e Tom e Jerry, você só sente estes personagens quando os criamos. A magia estava ali e funcionou. Sentiremos a sua falta”. No dia 15 de outubro de 2007 o CARTOON NETWORK começou a transmitir sua programação em alta definição (HD). Desde seu lançamento no mercado o canal está entre os mais assistidos dos Estados Unidos.


As pratas da casa
Apesar de exibir desenhos, muito deles clássicos, o CATOON NETWORK produz desenhos animados em seus estúdios. E muitos deles se tornaram verdadeiros ícones do segmento.
● Dexter’s Laboratory – O Laboratório de Dexter (1996), série animada criada pelo cartunista russo-americano Genndy Tartakovsky, e produzido, em suas primeiras temporadas, pelo estúdio americano Hanna-Barbera exclusivamente para o canal. O episódio piloto foi exibido pela primeira vez no programa What-A-Cartoon! que mostrava vários curtas animados, e depois acabou se tornando uma série. Trata-se de um desenho cujo foco é um menino gênio chamado Dexter, que possui um imenso laboratório secreto conectado ao seu quarto. O garoto está constantemente em conflito com sua endiabrada irmã mais velha, Dee Dee. A quarta e última temporada foi produzida em 2002 e 2003.
● Cow and Chicken – A Vaca e o Frango (1997), série de desenho animado do CARTOON NETWORK, criada por David Feiss em 15 de dezembro de 1995, com o lançamento de um episódio piloto. O desenho, junto com O Laboratório de Dexter, foram os primeiros grandes sucessos de desenhos animados feitos pelo canal.
● Johnny Bravo (1997), desenho animado criado por Van Partible que estreou no canal em 7 de Julho de 1997, exibindo um total de 65 episódios em 4 temporadas. Johnny Bravo é conhecido pelo seu visual um tanto quanto diferente: óculos escuros e o grande topete loiro são suas marcas registradas. E também por sua forte atração por mulheres bonitas, sempre sendo agredido, ele nunca desiste até finalmente encontrar uma namorada (o que nunca aconteceu).
● The Powerpuff Girls - As Meninas Superpoderosas (1998), série de animação criada por Craig McCracken, dirigida por Genndy Tartakovsky e produzida inicialmente por Hanna-Barbera em 1998, e mais tarde em 2001 pelo CARTOON NETWORK. A série mistura elementos dos super-heróis americanos com os Sentai japoneses. Ao todo foram produzidos 78 episódios, divididos em 6 temporadas, somando mais um longa-metragem. O desenho relata a história de três meninas chamadas Blossom (no Brasil, Florzinha), Bubbles (Lindinha) e Buttercup (Docinho) cujo objetivo é salvar o mundo e a cidade de Townsville de terríveis criminosos e criaturas perigosas, entre os quais se encontra Mojo Jojo (Macaco Loco).
● Ben 10 (2005), uma animação produzida pelo CARTOON NETWORK STUDIOS, baseada nos tradicionais desenhos japoneses (anime). A série, com aproximadamente 150 episódios, conta a história de um garoto de 10 anos que pode virar mais de 10 super-heróis alienígenas diferentes. Fez tanto sucesso que ganhou continuação em filmes e jogos de computadores.


A evolução visualEm 14 de junho de 2004 o CARTOON NETWORK apresentou oficialmente seu novo logotipo com o slogan “This is Cartoon Network”. O novo logotipo do canal era formado por dois cubos com as letras “C” e “N”, uma síntese que remetia ao familiar logotipo original quadriculado (conhecido em inglês como “Checkboard”). O novo design ganhou profundidade e dinamismo, garantindo mais flexibilidade para novas formas de aplicação no ar, na página da Internet e na comunicação dirigida ao consumidor. O novo logotipo estreou no Brasil somente em 2005 quando começou a aparecer em toda a programação e em alguns comercias, incluindo paródias onde os personagens faziam o que sempre fazem, até que reparavam no novo logotipo, parando para admirá-lo. Nisso o narrador falava: Novo look. Novo Cartoon Network. Vai chamar sua atenção.


Em 2009, o CARTOON NETWORK, que sempre estabeleceu uma identidade bem humorada calcada nas personagens de suas atrações, resolveu deixar isso ainda mais explícito, mas de uma maneira jamais utilizada pelo canal. Ao contrário do cartoon bidimensional, linguagem da maior parte de seus desenhos, a nova identidade adotada foi construída em cima da estética tridimensional.


E o principal elemento de composição das peças, desde institucionais até aberturas de programas, era os simpáticos bonecos chamados NOODS. A cada aparição eles recebiam, através de uma extensa paleta tridimensional, intervenções cromáticas e customizações das mais diversas formas. Mas a principal delas era quando eles se transformavam em personagens dos próprios desenhos animados, ratificando a importância deles para identidade do canal.


Depois do fantástico reposicionamento realizado em 2009, o canal mudou radicalmente toda sua identidade novamente em 2010. A marca perdeu a tridimensionalidade, o caráter cambiante e o aspecto formal mais dinâmico adquiridos na última mudança, trazendo de volta o famoso tabuleiro de xadrez. A idéia do xadrez inclusive é evidenciada no novo e inteligente slogan: “Check it!”. No entanto, formalmente, o quadriculado ficou restrito somente às iniciais e a tipografia perdeu o aspecto pontiagudo de algumas letras como o “N” e o “A”. Segundo o próprio canal, eles retomaram o xadrez com um novo significado, para ressaltar um amadurecimento da programação e do seu público, que agora conta, além das tradicionais animações, com uma boa dose de atrações em live-action. O xadrez ilustra na verdade o confronto entre a diversidade de conteúdos e mídias, que exploram novas possibilidades e escolhas. A nova linha de comunicação deixou de lado o traço mais infantil dos NOODS (personagens inspirados nos toy arts), para introduzir uma linguagem mais adolescente, mas não menos lúdica e divertida.


Os slogansCHECK it. (2010)
Funny For Your Face. (2007)
Cartoon Network - Yes! (2006)
This is Cartoon Network. (2004)
The best place for cartoons. (original)
Só os Melhores Personagens. (Brasil)


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1 de outubro de 1992
● Fundador: Ted Turner
● Sede mundial: Atlanta, Geórgia● Proprietário da marca: Time Warner Inc.● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Philip Kent
● Faturamento: Não divulgado● Lucro: Não divulgado
● Assinantes: 160 milhões● Presença global: 166 países● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 2.000
● Segmento: Canal de televisão
● Principais produtos: Desenhos animados e séries
● Principais concorrentes: Disney Channel, Discovery Kids e Nickelodeon● Ícones: Os clássicos desenhos animados● Slogan: CHECK it.
● Website: www.cartoonnetwork.com

A marca no BrasilO canal CARTOON NETWORK está presente no Brasil desde 30 de abril de 1993. Durantes anos o canal se dedicou exclusivamente a exibição de desenhos animados produzidos nos Estados Unidos e Japão. O primeiro desenho exibido foi o cachorro Droopy. Recentemente a exibição de desenhos de outros países também é comum, incluindo produções brasileiras. O segmento de programação do CARTOON NETWORK exclusivo para o Brasil, batizado deCartum Netiuorque, foi a aposta do canal para as produções nacionais, com a produção de 21 vinhetas de 40 a 50 segundos com personagens já conhecidos nacionalmente nas tiras cômicas dos jornais, sendo os primeiros a serem exibidos: Os Pescoçudos, Geraldinho e Overman. Os desenhos são de autoria de Caco Galhardo, Glauco e Laerte, respectivamente. Quando a audiência da televisão por assinatura brasileira começou a ser medida anos atrás pelo Ibope, foi constatado que o canal era e ainda é um dos mais assistidos da televisão paga brasileira. Com estes dados, a alta audiência e o forte interesse em anunciar no canal fizeram com que a filial brasileira seja uma das maiores depois da matriz americana.


A marca no mundoAtualmente o canal, exibido em vários idiomas, incluindo inglês, português, japonês, espanhol, holandês, francês, italiano, polonês, húngaro, romeno e hindu, para 166 países; está disponível em mais de 160 milhões de casas, 99 milhões somente nos Estados Unidos.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

A História do Jack Daniels

A História do Jack Daniels
A História do Jack Daniels

JACK DANIEL'S

JACK DANIEL’S não é simplesmente um uísque. É como se você estivesse bebendo goles de pura história. O gosto é suave e seco, o cheiro é inconfundível e a garrafa quadrada com rótulo preto um verdadeiro ícone americano. Todo bom apreciador de uísque deve ter ao menos um JACK DANIEL’S em seu bar ou como uma referência de bebida de qualidade.
A história
Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de “Jack”, nasceu em setembro de 1846, sendo o décimo filho de uma família muito numerosa. Ainda adolescente, aprendeu o processo de destilação e elaboração do uísque com Dan Call, um pastor luterano proprietário de uma destilaria próxima ao Rio Louse. Dan preparava as bebidas com um sistema que por meio do carvão vegetal da árvore Maple, levava mais dias para adoçar o uísque. O processo era comum no estado do Tennessee, mas os proprietários ficavam insatisfeitos com a demora e os gastos extras. Jack comprou a destilaria no ano de 1860 com apenas 13 anos de idade. Rapidamente, com a ajuda de seu primo Button, começou a distribuir uísque em carroças até o estado do Alabama, onde vendiam a bebida aos homens que lutavam na guerra entre os estados (The War Between the States).


Seis anos depois, para fugir das altas tributações do governo por atuar na clandestinidade, Jack resolveu registrar sua destilaria, localizada no condado de Moore na cidade rural de Lynchburg, criando assim a mais antiga destilaria registrada do país. O produto era vendido em garrafas com tampa de cortiça. Para destingir seus uísques dos demais, Jack colocou um rótulo em suas garrafas, sendo o primeiro relato de publicidade feito por uma destilaria. Durante os anos de 1880, a pequena destilaria se tornou uma das maiores do estado do Tennessee e poderia ter se tornado ainda maior se não fosse a recusa de Jack em não moer mais de 99 cestos de milho por dia para evitar que o governo mantivesse um fiscal de renda na destilaria. E assim, apenas 8 barris de uísque gotejava do alambique por dia. Porém, não demorou muito para assistir seu uísque alcançar sucesso no mundo, ganhando vários prêmios internacionais, como por exemplo, a medalha de ouro na Feira Mundial de St. Louis, em 1904, competindo contra outros 20 uísques do mundo inteiro.


O destino da destilaria iria mudar em 1911. Sem conseguir lembrar a combinação para abrir o cofre da empresa, com raiva, Jack o chutou. O impacto quebrou-lhe um dedo do pé, contusão que evoluiu para uma septicemia, infecção que o teria levado à morte. Com seu trágico falecimento, a destilaria foi deixada como herança para seu sobrinho, Lem Motlow. Devido à lei seca instituída nos Estados Unidos - a lei começou dez anos antes no estado do Tennessee e se estendeu por mais alguns anos depois de revogada - a destilaria ficou proibida de produzir seu principal produto. Para não interromper a produção, ele transferiu a destilaria para as cidades de St. Louis e Birmingham nos primeiros anos da lei seca. Porém, sua intenção de driblar a lei não teve êxito, pois não contava com as águas da nascente de uma caverna perto de Lynchburg, que faziam do produto um uísque único. O jeito foi diversificar os negócios durante o período da proibição, investindo em propriedades e no comércio de mulas. Retomou as atividades em 1938 e produziu o uísque até 1942, quando a destilaria foi proibida pelo governo americano de fabricar o produto em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando o governo suspendeu a proibição em 1946, impôs uma cláusula em que a produção só poderia ser feita utilizando grãos de milho de qualidade inferior. Lem Motlow, não aceitando baixar a qualidade de seu uísque, se recusou a produzi-lo até 1947. Com a sua morte nesse mesmo ano, a destilaria passou para as mãos de seus quatro filhos, Reagor, Robert, Daniels e Connor.


Os quatros irmãos aumentaram sensivelmente a produção, mas nunca sequer abrindo mão da tradicional qualidade do uísque, e investiram em publicidade, utilizando principalmente o slogan criado por Mr. Jack: “Every day we make it, we’ll make it the best we can” (“a cada dia faremos bem melhor do que pudermos”, em tradução livre). Nos anos 50, a taxação sobre a bebida estava altíssima, eram pagos US$ 10.50 por barril antes mesmo que o uísque fosse vendido, levando a destilaria a uma situação financeira delicada. Em 1956, os irmãos resolveram vender o negócio para a Brown-Forman Company of Louisville, tradicional empresa fundada em 1870, e que manteve a mesma qualidade que fizeram de JACK DANIEL’S tão famoso no mundo até os dias de hoje, além de expandir a marca para outros mercados mundiais, lançar novas variações do tradicional uísque e estender a marca para outras categorias de produtos. Nos últimos anos, tendo como objetivo chamar a atenção de um público mais jovem, a marca investiu cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com JACK DANIEL’S (como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade), além de tentar desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. Em 2011, a empresa inovou para aproveitar a força da marca: o legendário uísque JACK DANIEL’S OLD Nº7 chegou ao mercado americano em modernas garrafas de alumínio de 350 ml. A novidade também estava nos sabores. A bebida para consumo imediato estava disponível nos sabores uísque e cola e uísque e gengibre.


Também recentemente a marca iniciou o lançamento de edições limitadas e exclusivas à alguns mercados. É o caso da edição especial da bebida para o inverno europeu, batizada de JACK DANIEL’S WINTER JACK, cuja embalagem tem motivos temáticos que lembram a neve, indicando ao consumidor que a bebida deverá ser apreciada em temperaturas frias. Sua composição leva maçã e canela numa possível receita de punch com 15% de graduação alcoólica. Esta edição limitada da bebida só esteve disponível no Reino Unido. Enquanto isso nos Estados Unidos, a marca lançou o JACK DANIEL’S TENNESSEE HONEY, uma mistura do tradicional uísque com licor de mel resultando em uma bebida com 35% de graduação alcoólica.


O aniversário do criador do famoso Old n° 7 é comemorado todos os anos durante o mês de setembro, quando geralmente a marca lança no mercado produtos, edições especiais e promoções. O motivo da longa celebração: não se sabe ao certo o dia exato em que Mr. Jack nasceu, já que um incêndio no cartório de sua cidade, Lynchburg, destruiu todos os registros ali armazenados. Segundo a lenda, a única informação viva na memória de quem o conheceu é que Jack nasceu em setembro, no ano de 1846. Mas, para um ícone americano como ele, um só dia não seria mesmo o suficiente para celebrar.


JACK DANIEL’S deve muito de sua fama, engrossada pelos inúmeros mistérios e lendas que cercam sua história, aos roqueiros, músicos e atores. Bob Dilan, Eric Clapton (existe uma capa de um de seus discos onde aparece uma fotografia de uma garrafa de Jack), Keith Richards dos Rolling Stones, Axel Rose e atores de cinema como John Deep foram ou são fanáticos pelo tradicional uísque, que se tornou um símbolo do Rock and Roll. Frank Sinatra, não fazia nenhum show se não estivesse acompanhado por uma garrafa do “Velho Jack”.


Joias raras 
Além do tradicional JACK DANIEL’S Old No. 7 e de uma versão mais leve e menos madura (vem em uma garrafa com um rótulo verde), a destilaria produz mais 2 tipos de uísques da marca:
GENTLEMAN JACK RARE TENNESSEE WHISKEY
Lançado em 1988, utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Tem como grande diferencial ser filtrado duas vezes em carvão: uma antes e outra após o envelhecimento, garantindo assim sua suavidade.
JACK DANIEL’S SINGLE BARREL
Uísque obtido através de um único barril, que normalmente fica no topo da pilha no armazém de envelhecimento, por 8 anos. O precioso líquido é engarrafado manualmente em elegantes garrafas de 750 ml, que levam a assinatura do Mr. Jack em alto relevo no vidro. Além disso, as garrafas são rotuladas com o número do barril, de qual fileira do armazém foi retirado e a data que o uísque foi engarrafado. Sua receita é guardada em segredo pela destilaria. O exclusivo uísque foi lançado oficialmente no mercado em 1997.


A garrafa
Os colecionadores sempre perguntam por que o uísque JACK DANIEL’S, fabricado na pequena cidade de Lynchburg (com pouco mais de 5.000 habitantes), no estado americano do Tennessee, tem a garrafa quadrada. Em 1866, Jack Daniel engarrafou pela primeira vez seu uísque em jarros de barro com rolhas de cortiça. Para diferenciá-lo, começou a imprimir seu nome nos recipientes. Em 1870, as garrafas de vidro estavam na moda. Jack seguiu a tendência e começou a fabricar suas próprias garrafas, modelo padrão, com linhas arredondadas e com o nome da destilaria gravado em relevo no vidro. Em 1895 um vendedor que trabalhava na empresa de vidro Illinois Alton Glass Company mostrou um desenho novo e exclusivo de garrafa: quadrada com o gargalo afinado. Jack Daniel gostou tanto do novo modelo e decidiu que seu uísque especial deveria ser vendido em uma garrafa diferente. Desde que foi apresentada, a mais de cem anos, a garrafa quadrada de JACK DANIEL’S virou um símbolo da marca e objeto imediato de reconhecimento por parte dos consumidores.


O rótulo e seus mistérios
Não se sabe ao certo porque no rótulo do uísque JACK DANIEL’S está escrito “Old No. 7 Brand”. Muitos dizem que o místico número 7 significa que somente na sétima tentativa de misturas, Jack conseguiu chegar à fórmula perfeita de elaboração de seu uísque. Muitos ainda dizem que quando Mr. Jack participou dos campeonatos de bebidas de 1904 e 1905, era o sétimo inscrito e consagrou-se campeão nas duas vezes. Por isso, como as pessoas perguntavam pelo senhor do barril número sete, ele resolveu inserir o número no rótulo. Outra hipótese é que ele tinha uma namorada diferente para cada dia na semana, por isso era chamado de “O velho das sete mulheres”. Mas isso são apenas lendas, que na verdade tornam a marca ainda mais atraente diante de seus fanáticos consumidores.


O ritual de fabricação
Atualmente JACK DANIEL’S utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Diferencia-se pelo seu cuidadoso processo de elaboração, destilação e envelhecimento, aliado ao clima muito especial do estado do Tennessee. Com grandes diferenças de temperatura entre inverno e verão, o processo de envelhecimento neste estado americano garante uma grande interação entre o uísque e o barril (de carvalho branco e utilizado uma única vez para envelhecer o uísque), conferindo ao JACK DANIEL’S um sabor e uma coloração mais amadeirados. A água utilizada na fabricação de JACK DANIEL’S vem de um poço localizado em uma caverna de pedras calcarias, na parte externa da destilaria. Desse poço são retirados aproximadamente 3.200 litros de água por minuto o ano todo, à temperatura constante de 13°C. O processo de fabricação do JACK DANIEL’S é bem parecido com o do Bourbon. Porém, o processo de suavização com carvão (conhecido como “charcoal mellowing”) e de canos de cobre, acaba por diferenciá-lo. Esta é a razão pela qual colocaram JACK DANIEL’S em uma categoria especial: Tennessee Whisky, diferente de Bourbon (uísque produzido somente no estado do Kentucky).


Jeff Arnett (foto abaixo) é apenas o sétimo destilador mestre em quase 150 anos de história da JACK DANIEL’S. Natural do próprio estado do Tennessee, Jeff trabalhava para a destilaria desde 2001 em uma série de funções, e foi apontado como destilador mestre em 2008. Ele supervisiona todo o processo de fabricação de uísque, ou seja, moagem, fermentação, destilação, suavização de carvão e maturação.


A destilaria
A destilaria mais antiga dos Estados Unidos está situada nas belas colinas do Tennessee, encravada na pequena cidade de Lynchburg, aproximadamente 120 quilômetros a sudeste de Nashville. Neste local pitoresco, Mr. Jack Daniel instalou sua destilaria em 1866. A maior atração é a visitação aberta ao público, onde é possível fazer uma visita guiada, com duração de 1 hora e 15 minutos aproximadamente, para conhecer a história da marca JACK DANIEL’S através de um completo museu (chamado de Visitor Center e inaugurado em 1999), as principais dependências da destilaria, o processo de fabricação do badalado uísque, além, é claro, de poder comprar lembranças em uma loja fantástica, onde é possível encontrar uma centena de produtos.


A visita termina no White Rabbit Saloon, um espaço que foi reconstruído para simular o bar do qual o próprio Jack foi um dia proprietário em Lynchburg. O ponto alto da visita é a degustação comentada com o Master Distiller Jeff Anett. É ele o responsável por controlar a qualidade e a maturação de todos os uísques JACK DANIEL’S, supervisionando 77 armazéns e 1.7 milhões de barris. O horário das visitas é das 9:00 às 16:30, todos os dias com exceção do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day), véspera e dia de Natal e Ano Novo. Para quem não pode ir para Lynchburg, a destilaria dispõe de uma visitação virtual bastante realista, inclusive podendo assinar o livro de visitas, que pode ser acessada clicando aqui. Mais de um século depois, cada garrafa de uísque JACK DANIEL’S ainda é fabricada da mesma maneira e no mesmo local. A destilaria talvez seja a mais poderosa ferramenta de marketing e branding da marca. Isto porque, aproximadamente 500 pessoas que visitam a antiga destilaria diariamente, propagam as histórias do velho Jack e o poder milagroso da água de Lynchburg que fazem JACK DANIEL’S ser uma marca forte envolta por vários mistérios que despertam e aguçam a curiosidades dos consumidores.


Os slogans
Love where you live. 
Lives here. 
There’s Nothing Like Jack Daniel’s Old Time Tennessee Whiskey. 
Not subject to change.

Jack Daniels inova em 2012 com uísque incolor, primeira receita diferente em quase 100 anos
Quando pensamos em uísque um nome vem à cabeça rapidamente: Jack Daniels. Um dos mais tradicionais uísques no mundo mudou pela primeira vez a receita para o lançamento do Unaged Rye (centeio não envelhecido, referindo se ao principal ingrediente da bebida).
O Jack Daniel Rye Unaged é o primeiro mashbill (termo usado para designar a mistura de grãos e ingredientes dos uísques) novo a ser lançado pela destilaria de Lynchburg em quase 100 anos, e a principal diferença em relação aos outros uísques é o fato de não ser envelhecido em barris ou tonéis.

De acordo com especialistas do setor, segundo informações da Revista PEGN, o uísque branco ajuda a tornar legítima a categoria de uísques não envelhecidos – até agora reservada aos fabricantes menores, que não conseguem manter suas bebidas em tonéis por vários anos.

O site Uncrate descreve a bebida como tendo um aroma doce e frutado, muito centeio e um acabamento fresco e seco.  O Rye Unaged estará disponível no Tennessee, lugar de origem da destilaria, em dezembro e deve chegar às outras localidades no próximo ano. O preço sugerido nos Estados Unidos para a garrafa é de US$ 50.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1866
● Fundador: Jasper Newton Daniel
● Sede mundial: Lynchburg, Tennessee
● Proprietário da marca: Brown-Forman Corporation
● Capital aberto: Não
● Chairman: Garvin Brown IV
● CEO & Presidente: Paul Varga
● Faturamento: US$ 1.5 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: US$ 4.352 bilhões (2012)
● Presença global: + 130 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Uísques
● Concorrentes diretos: George Dickel, Jim Beam, Maker’s Mark e Southern Comfort
● Ícones: A tradicional garrafa quadrada
● Slogan: Lives here.
● Website: www.jackdaniels.com 
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca JACK DANIEL’S está avaliada emUS$ 4.352 bilhões, ocupando a posição de número 81 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
A marca no mundo
JACK DANIEL’S é o segundo uísque mais vendido no mundo em faturamento e volume (são 10 milhões de caixas todos os anos), estando entre as 10 marcas de destilados que mais crescem globalmente com presença em mais de 130 países.
Você sabia?
● No rótulo de cada garrafa de JACK DANIEL’S há uma lista das principais medalhas de ouro conquistadas pelo uísque em competições internacionais ao longo de sua rica história.
● JACK DANIEL’S não vendeu sequer uma garrafa de uísque no Condado de Moore, onde se encontra sua destilaria, até meados dos anos 90. Isto porque, desde 1909, o condado tinha uma lei que não permitia a venda de bebidas alcoólicas, revogada em 1995. Para cada garrafa do uísque vendida em Moore, a destilaria precisa pagar US$ 3.50 ao condado.
● Mr. Jack está enterrado no cemitério municipal de Lynchburg, e para encontrar seu túmulo, basta procurar por duas cadeiras ao lado da lápide. Dizem que as cadeiras foram postas ali para consolar o grande número de senhoras da cidade que lamentavam sua morte.
● Uma lenda conta como surgiu a imagem típica de Mr. Jack. Para marcar seu 21º aniversário ele foi às compras na cidade. Voltou usando uma casaca na altura do joelho e um chapéu de aba larga, que se tornariam seu uniforme diário para o resto da vida.
Fonte: mundodasmarcas.blogspot.com.br e consumidormoderno.uol.com.b
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